O atendimento clínico do paciente obeso

Os dados de obesidade são alarmantes, estudos mostram que no Brasil mais de 50% da população está acima do peso, e é triste dizer mais isso é uma janela de oportunidades para nós.

Ainda digo que o melhor caminho é aquele que está ao contrário dos modismos, dos radicalismos, e das orientações extremistas porque apesar de fazer um certo “sucesso” não é duradouro.

Apesar de a ciência ter avançado milhares de décadas, e estar sempre nos atualizando com as mais variadas técnicas percebo no dia a dia do consultório que as pessoas clamam por orientações que sejam mais eficientes e duradouras.

Deixo com você a minha dica leve em consideração o seu paciente na hora de montar o plano, tenha uma evidência para lhe ajudar mas adapte ela ao cliente sempre.

Quero conversar nesse artigo sobre a antropometria do obeso, evitar constrangimentos é a minha primeira dica, ou seja, evite o uso do adipômetro se o paciente for obeso porque além de isso não lhe gerar um bom resultado não gerará resultados fidedignos.

Mas como sempre batalho por uma avaliação baseada na ciência vou lhe propor uma antropometria diferenciada, e se você utilizar somente a fita métrica para a sua avaliação?

Você pode fazer as seguintes medidas: peso, altura, circunferência da cintura e abdominal, e a circunferência do pescoço, e gerar os seguintes resultados: IMC, Circunferência da Cintura (OMS – Organização Mundial da Saúde), IC (índice de conicidade) e CP (circunferência do pescoço), olha quantas opções temos e podemos avaliar o risco cardiometabólico do nosso paciente.

Cada vez que seu paciente voltar você refaz as medidas e vai acompanhando as evoluções, mostrando e explicando para ele. Tenho absoluta certeza que seus pacientes adorará a sua avaliação e se esforçará para alcançar as metas estipuladas por vocês.

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