O Conselho Federal de Nutricionistas se posicionou diante da inclusão do café na merenda escolar, o mesmo entende que em algumas fases da vida há a necessidade de se incluir alimentos que favoreçam o desenvolvimento metabólico e orgânico, ou seja, é de suma importância que os critérios para a escolha dos alimentos seja bem rigoroso.
Todos os trabalhos publicados voltados para o público infantil apontam que o melhor rendimento escolar está intimamente ligado com o estado fisiológico onde a alimentação tem grande responsabilidade.
Todo e qualquer alimento incluso na merenda escolar deveria ser avaliado pelo fator nutricional e sua contribuição a melhora do desenvolvimento infantil e escolar.
A cafeína é um componente presente em grande quantidade no café, e seus efeitos benéficos e maléficos são contraditórios, é entendido que a ingestão em longo prazo pode vir a favorecer a capacidade de memorização, porém a memória à curto prazo sofre prejuízos.
Em contrapartida a ingesta desta bebida reduz a qualidade do sono, pela produção de melatonina, que é responsável pela sincronização do sono, seus piores prejuízos encontrados na literatura ainda são o aumento da secreção ácida do estômago, eleva a pressão arterial, estimula a irritabilidade e pode chegar a causar taquicardia.
O uso contínuo da cafeína tende a levar ao aparecimento de enxaqueca crônica, que muitas vezes deixam as pessoas viciadas no consumo.
Uma alimentação equilibrada é capaz de causar efeitos muitos mais benéficos sem tais prejuízos ao SNC (Sistema Nervoso Central).
O CFN se coloca CONTRÁRIO a inclusão da bebida café, já que não existe nenhuma razão plausível, seus efeitos fisiológicos são bem conflitantes, e não vale arriscar para indivíduos dessa idade.
