A montagem do plano alimentar baseada no gasto energético total

O assunto de hoje é o TOP 10 das dúvidas de nutris de consultório, como definir o gasto energético total?

É preciso entender que essa etapa do processo está encaixada pós consulta, e antes do retorno do paciente ao seu consultório, ou seja, não há mais porque marcar a aquela consulta 01 semana, 10 dias depois da primeira, você entregará ou não o cardápio no dia do retorno!

Vamos começar do começo? A primeira coisa a fazer é determinar qual fórmula você irá utilizar para determinar a TMB (taxa metabólica basal), determinar o nível de atividade física e o NET (necessidade energética total), isso deve levar em consideração a população que você atende: crianças, adolescentes, adultos, idosos e se esses possuem alguma especificidade: patologias e ou exercícios moderados à intensos.

Já falamos sobre aquele cardápio que é entregue ao final da consulta, e eu lamento muito lhe dizer que não há ou pelo menos não deveria ter um formulário pronto para isso, você tem que usar a sua base científica e cruzar com os dados da anamnese, antropometria e consumo alimentar.

Depois que o cliente já levou esse cardápio é hora de você sentar e fazer de cada cliente um estudo de caso, ou seja, gastar 01-02 horas com o caso dele fora do atendimento nutricional, e o cálculo do gasto energético é uma dessas etapas.

Começamos essa conta pelo cálculo da taxa metabólica basal, e após isso devemos fazer o cálculo do nível de atividade física que pode ser através de tabelas específicas ou calcular o nível de atividade médio.

Para indivíduos em busca do bem estar, emagrecimento e reeducação alimentar as DRIs apresentam fórmula direcionadas, e condizentes, diante disso trazem resultados excelentes.

Quando falamos de indivíduos fisicamente ativos as fórmula mais utilizadas são Harris Benedict, DRIs, Métodos de Kcal por Kg de peso, além do cálculo através dos METs.

Depois de tudo calculado você faz uma redistribuição dos alimentos conforme as calorias, e manobra os macronutrientes, não se esqueça de sempre prestar atenção nos micronutrientes alvo que deverão estar no mínimo na EAR até a UL.

Para você fidelizar o seu cliente a sua consulta nutricional deve ser baseada na ciência, boa resultados geram boas indicações e acredite que isso fará o seu consultório bombar.

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2 thoughts on “A montagem do plano alimentar baseada no gasto energético total

  1. Oi, Dri! Tudo bem? Meu nome é Bruna e sou nutricionista. Aprendi na faculdade que as fórmulas da OMS (1985) são as melhores para estimar gasto energético basal em indivíduos saudáveis. E que devemos utilizar a fórmula de Harris e Benedict (1919) para indivíduos enfermos.
    1- Primeiro gostaria de saber: Esta informação procede?
    2- Essa fórmula da OMS também pode ser aplicada para atletas e desportistas? Pergunto porque a OMS também oferece os valores conforme nível de atividade física.
    3- Vi que a equação das DRIs são direcionadas apenas para crianças e adolescentes. Isso procede?

    Tenho bastante dificuldade em escolher a fórmula.

    Obrigada pelos posts que faz!

    1. Oiiii Bruna!!!
      Tudo bem?? Obrigada pelo seu acompanhamento nas minhas redes!
      Vamos lá a fórmula de HB esta sendo apontada para esportistas e atletas Bru, e as DRIS podem ser usadas para crianças e adolescentes e apresentam fórmulas para indivíduos fisicamente ativos, além da perda de peso!
      Realmente escolher a fórmula faz toda diferença na montagem do cardápio!
      Beijos,

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