Anamnese: antecedentes familiares

Dentro da anamnese um dos questionamentos que somos orientados a fazer ao paciente é sobre os antecedentes familiares porém vejo muitos nutricionistas negligenciando essa informação tão importante da sua lista de perguntas.

Por isso hoje decidi fazer uma reflexão sobre isso, e embasar cientificamente essa pergunta e fazer com que você nunca mais a retire da sua anamnese.

Já se é sabido que o sedentarismo e a falta de atividade física influenciam de forma negativa no aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, porém a carga genética deve ser levada em consideração na hora de decidirmos e planejamos a dieta do indivíduo.

Guimarães, 2002 pontuou em seu artigo que no caso particular das doenças cardiovasculares a herança genética tem grande importância na suscetibilidade de geração de distúrbios metabólicos cuja gravidade é suficiente para determinar por si só a doença.

Ao pensarmos no cardápio de um paciente mais propenso a este tipo de doença deveríamos nos preocupar muito com os alimentos ditos como “preventivos”, por exemplo os antioxidantes: vitamina C, A, E, selênio, ferro, zinco seriam pontos chaves para isso, ou seja, uma dieta com vegetais verdes escuros, leite e derivados integrais, carnes vermelhas e as oleaginosas estaria essa reduzindo o risco do paciente desenvolver uma doença cardiovascular.

Por esse motivo a sua anamnese deve ser muito bem pensada segundo seu nicho, existem estratégias nutricionais que dependem dela para ter sucesso, eu sempre digo que é a partir do paciente que escolhemos a melhor dieta e nunca ao contrário.

 

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